sexta-feira, 5 de junho de 2009

O JOGO NA PRÉ-ESCOLA

O JOGO COMO UM RECURSO PEDAGÓGICO

Brincar. Se recorrermos à palavra que é designada como um verbo de ação em um dicionário, teremos os seguintes conceitos: “divertir-se infantilmente; entreter-se em jogos de crianças; ativar-se; recrear-se; distrair-se; entreter-se agindo como se estivesse a vivenciar certa situação”. Ora, vejamos, se leva a uma ação, um ativação de idéias, a uma vivência; não podemos deixar de acreditar que o brincar faz parte do processo de desenvolvimento da criança, bem como do seu crescimento intelectual e social.
Segundo a autora Elvira Lima, A utilização do jogo na pré-escola, p.24, “brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento (...) parte integrante da atividade educativa.” Ao ler o texto, constata-se a real importância do brincar na pré-escola; o qual irá dialogar com o planejamento da escola, ou seja, com atividades de outras naturezas, sem desprender-se do lúdico. O brincar como recurso e parte integrante do processo da aquisição do conhecimento.
É essencial saber diferenciar o brincar de casa e de rua com o brincar na escola; pois neste espaço a criança será intermediada por outros elementos que estão implícitos no brincar, como por exemplo, a disciplina, a ocupação do espaço físico e a administração do espaço temporal, as expressões de afeto, o cumprimento de regras, os conflitos gerados em contato com o outro, a problematização em si mesma e de um conteúdo ou mesmo regra, o refletir sobre a ação individual e em grupo. Sendo assim, constituindo-se como indivíduo social, afetivo e cognoscente.
Fica claro que o brincar como recurso deve ser usado com clareza em seus objetivos, com cuidado para não contrapor o conteúdo e a própria brincadeira. E, ainda ser usado como meio de observação, experimentação, reflexão, organização, representação de vivências e apresentação do conhecimento adquirido pela criança da pré-escola; razão a qual, o papel da escola não é reproduzir o cotidiano e, sim, proporcionar novas experiências e formas de realizar a “brincadeira” no processo educativo.

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